O ano de 2020 começou há pouco mais de seis meses, mas parece que começou há seis anos! Que o mundo digital é extremamente dinâmico, ninguém duvida, mas nesse ano ele ganhou um combustível extra.
Com as orientações de isolamento social e o aumento do uso de ferramentas digitais em todo mundo, as redes sociais e plataformas digitais aceleraram o passo e lançaram inúmeras novidades – para manter o público mais confortável – e mais fiel – em casa.
Selecionamos aqui os principais anúncios de cada rede, durante o semestre, para que possam se atualizar e se preparar para navegar bem na segunda metade do ano.
- Em abril, o Facebook lançou o Messenger Rooms, plataforma de videoconferências que pode ser acessado direto da rede social ou pelo app Messenger. As chamadas não têm limite de tempo e suportam até 50 pessoas.
- Em maio, a rede do Zuckerberg anunciou a ferramenta Facebook Shops onde empresas e marcas podem criar suas páginas especiais com itens à venda.
- Seguindo a tendência mundial de vídeos curtíssimos, o Twitter anunciou em março desse ano a funcionalidade “Fleets”, similar aos já famosos Stories. Os Fleets somem automaticamente 24 horas após serem publicados.
- Assim como o Facebook, o Instagram também anunciou em maio o lançamento da Instagram Shops. Assim como a loja da “rede mãe”, no Instagram também será possível criar páginas especiais e personalizadas com logo, cores e produtos da marca ou empresa. De acordo com o Gizmodo Brasil, nos EUA, onde o recurso de checkout já está disponível, o cliente poderá inclusive fechar o pedido e fazer o pagamento sem precisar sair da rede social.
- O TikTok realmente está abalando o mundo com seus vídeos de 15s. Além do Twitter ter anunciado sua entrada nesse mundo com os “Fleets”, o Instagram anunciou em junho o recurso “Reels” ou “Cenas”, que funcionam de maneira bem similar ao app chinês queridinho dos jovens.
- Como toda boa rede social, o LinkedIn não poderia ficar para trás e lançou, em abril desse ano, a sua função stories. Assim como a mesma funcionalidade em outros canais, os stories do LinkedIn são uma forma diferente de compartilhar conteúdo – tanto para perfis de usuários como páginas de empresas – e também só ficam disponíveis para visualização por 24 horas.
YouTube
- Vídeos longos são uma marca do YouTube e, a partir de maio, eles se tornaram mais “fáceis” de assistir. Isso porque a rede anunciou o lançamento do recurso “Chapters”, ou capítulos em português. A ferramenta permite que os criadores de conteúdo separem os principais assuntos dos vídeos, facilitando a visualização de pontos específicos do tema abordado.
- Se a tendência do ano é criar vídeos cada vez mais curtos, a rede do quadrado vermelho também não poderia ficar de fora. Recentemente, em junho, o YouTube anunciou que está desenvolvendo uma funcionalidade onde os usuários poderão criar conteúdos curtos assim como o Reels do Instagram e os vídeos do TikTok.
TikTok
- O app chinês realmente revolucionou o mundo das redes sociais em 2020. Seja com polêmicas (que não vamos abordar aqui) ou influenciando outros canais a adotarem suas funcionalidades. Mas a inspiração é uma via de mão dupla, e assim como as outras, recentemente o app anunciou o recurso “TikTok For Business”, uma área onde marcas podem criar conteúdo patrocinado – muito similar aos já conhecidos Gerenciador de Negócios de outras redes. A ferramenta permite que marcas criem diferentes tipos de conteúdos dentro do app, seja para aumentar o branding, engajar com a sua audiência ou impulsionar seus produtos através de parcerias com influencers.
- O app de mensagens mais importante do Brasil não ficou fora das notícias. Assim como o TikTok, o app está sempre envolvido em polêmicas e notícias mais “cabeludas”. Mas o fato é que ele é usado por 120 milhões de brasileiros e isso significa um mercado enorme para os profissionais de marketing digital. Com recursos mais antigos como o WhatsApp Business e a possibilidade de criar catálogos de produtos (similar ao Facebook Shops), o app já se posicionou como uma grande força de vendas. A notícia do semestre, no entanto, foi o lançamento do WhatsApp Pay, funcionalidade que permite a transferência de dinheiro e pagamentos entre usuários diretamente pelo aplicativo. A novidade foi anunciada, mas ainda está sendo discutida pelos órgãos competentes (Banco do Brasil, CADE, Febraban etc) com grande potencial de ser implementada de vez por aqui.